COMITÊ ABORDA TEMAS CRUCIAIS
No dia 22 de julho, a Associação Brasileira de Logística (Abralog) realizou reunião técnica do Comitê de Sustentabilidade com  grandes especialistas para tratar de operação e manutenção sustentáveis de centros de distribuição e armazéns, considerando as boas práticas promovidas por diversas certificações para ambiente construído.
O encontro teve apoio técnico da OTEC, uma das empresas líderes em construção sustentável no País. O comitê reuniu representantes da Infraero, Ceva Logistics, ID Logistics, MTO Logística, Correios, CHEP do Brasil, Emplaca e a consultoria Tuv Rheinland do Brasil.
Considerando o Plano Nacional de Eficiência Energética, o setor apresenta inúmeras oportunidades de melhoria em prioritárias frentes de trabalho: consumo eficiente de água e de energia e de combustível, reaproveitamento de recursos, gerenciamento adequado de resíduos, redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE).
A reunião técnica do Comitê de Sustentabilidade teve objetivo discutir as melhores práticas de empreendimentos já certificados, avaliar benchmarking internacionais e reavaliar a postura empresarial com foco na adoção de práticas de menor impacto ambiental e que gerem uma economia racional de recursos para manutenção da qualidade da operação.
O encontro foi liderada por David Douek, diretor e fundador da OTEC, que apresentou cases de sucesso gerenciados pela companhia e indicadores mínimos necessários para garantir evolução na gestão da operação e manutenção dos centros de distribuição.
"Os ambientes construídos para atender os centros de distribuição e armazéns podem ganhar em eficiência energética com baixo investimento, considerando aplicação de uma matriz de indicadores que possam orientar o setor de logística a alcançar níveis de excelência mundial em produtividade e economia racional de recursos”, ratifica David Douek, diretor da OTEC. Grande parte das incorporadoras estão buscando as certificações para alcançar grau de competitividade internacional.
"Essa reunião técnica do Comitê de Sustentabilidade é iniciativa que faz parte de um programa de atividades que promoverá ações práticas em busca da excelência do ambiente construído no setor, considerando a política e diretrizes da multimodalidade no País, lembra Pedro Francisco Moreira, presidente da Abralog.
Mauro Henrique Pereira, membro do Conselho Deliberativo da Abralog, acredita que teremos grande desafio pela frente para conscientizar nossos associados a assumir uma postura mais responsável através do cumprimento de uma agenda mais positiva. "Esse desafio será enfrentado com muitas ações de capacitação técnica e promoção de benchmarking junto aos diversos segmentos de atuação. Acreditamos que os resultados serão percebidos facilmente pela alta escalabilidade da operação de qualquer um de nossos associados”, considera.
A política de multimodalidade, liderada pela Abralog, incorporará o atendimento das metas da Política Nacional de Mudanças Climáticas, de Resíduos Sólidos e de Eficiência Energética, considerando a integração das plataformas logísticas, bandeira da Frente Nacional pela Multimodalidade.
"As metas do Comitê de Sustentabilidade da Abralog atenderão as exigências das políticas nacionais de mudanças climáticas, resíduos sólidos e eficiência energética, além de programa de ações para melhoria dos indicadores de qualidade, produtividade e sustentabilidade para o setor, considerando demandas do Plano Setorial de Qualificação Profissional e Programa Setorial de Qualidade e Produtividade”, afirma Ricardo Vieira, Vice-Presidente de Sustentabilidade da Abralog.
"Vamos atuar fortemente com aplicação de uma matriz de indicadores qualitativos e quantitativos mínimos para avaliação dos centros de distribuição e de armazéns, mobilizando os associados através do guia de referência e do caderno de melhores práticas”, considera Ricardo Vieira.
Em agosto, a Abralog promoverá a segunda reunião técnica com foco na discussão do Plano Setorial de Mudanças Climáticas, com a participação do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério dos Transportes, considerando as metas voluntárias de redução de emissões de gases de efeito estufa. Discutiremos as soluções e tecnologias de redução de emissões de GEE, considerando as premissas do Plano de Mitigação e Adaptação apresentadas pelo Plano Setorial.
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