C&A FALA SOBRE TRANSPORTE NA CNL
A XXI Conferência
Nacional de Logística, que está sendo realizada dentro da Intermodal South
America, chega ao seu último dia apresentando desafios, tendências e futuro do transporte. Luís Cláudio
Martão, Gerente Sênior de Logística da C&A, palestrou sobre "Gestão de
Risco em Transporte” às 16h 20. Martão conversou com o portal da Abralog sobre
o tema, confira:
Quais são os principais riscos no transporte hoje?
O transporte de cargas é uma atividade que
apresenta diferentes riscos. Muitos deles trazem consequências graves e perdas,
sendo os principais o roubo de carga e os acidentes.
Como podemos diminuir esses riscos?
No Brasil, os índices de roubos de cargas e
acidentes nas estradas são alarmantes. Para minimizar os riscos e prejuízos, a
C&A adotou medidas preventivas para assegurar integridade do seu transporte
e implantou o gerenciamento de risco como plataforma efetiva, tomando medidas
para identificar, avaliar, evitar ou reduzir as consequências de perdas ou
danos decorrentes de problemas no transporte de mercadorias, mantendo a
integridade e segurança de seu produto, bem como de funcionários, terceiros e
clientes.
Como o
desenvolvimento da tecnologia ajuda a logística de transportes?
Sem dúvida alguma a evolução das tecnologias,
principalmente de rastreamento via satélite e seus acessórios, é um marco na
gestão de transporte e do gerenciamento de risco. É uma ferramenta que a cada
dia ganha importância e deve ser melhor explorada. Por isso, a C&A tem
buscado extrair o máximo delas e aplicar em suas operações, nas quais temos
colhido muito benefícios.
Como podemos diminuir custos e aumentar a segurança no transporte?
A empresa entende que a gestão de risco é vital no
cenário brasileiro atual e definiu requisitos mínimos nos equipamentos para
rastreamento de frota via satélite e seus acessórios. Além disso, realizamos
investimentos iniciais em treinamentos in loco, bem como na definição de normas
e procedimentos, instalação de células gestoras em nossos Centros de
Distribuição e fizemos adequações na operação em cumprimento à lei do motorista
e buscamos maximizar a utilização desses equipamentos. Ações como essas
reduziram significativamente o número de roubos de carga e de acidentes, além
de terem trazido melhores negociações de custo com seguro, já que geram
confiabilidade, redução expressiva de perdas de produtos e consequentemente
diminuição da ruptura no ponto de venda pela não entrega.
|