EVENTO LOGÍSTICA REVERSA
O Comitê Nacional de Logística Reversa e Sustentabilidade, criado pela Associação Brasileira de Logística, a Abralog, e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável, IBDS, faz sua estreia no dia 29 de novembro, com evento técnico sobre acordo setorial de embalagens de óleos lubrificantes e de pneumáticos. O workshop tem como parceiros o Sindicato Nacional de Combustíveis, a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos e o portal de logística reversa Sustain Log.
O encontro é voltado para o setor de transporte e logística, e na oportunidade serão debatidos os impactos da responsabilidade pós-consumo de operadores, transportadores, centros de distribuição, entre outros, tendo em vista as exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos. O conteúdo abordará também a a cobertura territorial, as tecnologias, os processos e os modelos logísticos de dois projetos, o Programa Jogue Limpo e o Reciclinip.
O Comitê Nacional de Logística Reversa e Sustentabilidade é formado por especialistas da área de logística reversa, executivos que lidam com o tema e professores que tratam do assunto em nível técnico e superior. Sua finalidade: avaliar, discutir, propor e aprimorar os modelos logísticos dos diversos acordos setoriais em avaliação pelo Ministério do Meio Ambiente – MMA.
“Tanto o varejo, como a indústria dispõe de pouquíssimos profissionais qualificados para gerenciar operações de pós-consumo, seja nos pontos de entrega voluntária no varejo, seja no gerenciamento de processos de recebimento e tratamento de materiais recicláveis e resíduos pós-consumo na indústria ou na manufatura reversa, principalmente, na inclusão e gestão de cooperativas de reciclagem para atendimento das metas do acordo setorial de embalagens em geral”, enfatiza Ricardo Vieira, presidente do IBDS.
Pedro Francisco Moreira, presidente da Abralog, acredita que o comitê nacional criado por Abralog e IBDS pode liderar o processo de logística reversa junto aos setores envolvidos, dominando os modelos logísticos reversos a serem adotados por entidades e os diversos setores para os quais a logística reversa é assunto prioritário.
“O Brasil é um país continental, com alta complexidade jurídica em legislações estaduais e no tratamento tributário. Além de ainda não fomentar o processo de comercialização de materiais recicláveis pós-consumo, existem inúmeros Estados de nossa Federação que impedem o transporte interestadual de resíduos e materiais. Isso requer uma ação coordenada e forte junto ao governo central e aos governos estaduais”, defende o presidente da Abralog.
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